Qual é o ERP mais adequado para pequenas construtoras?

Luiza Martin

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Sistemas de gestão são uma necessidade para qualquer empresa, ainda mais na construção civil, que precisa manter a liquidez e lucratividade nos projetos.

Manter o controle e de todos os projetos de construção que a sua empresa gerencia não é algo fácil de ser feito em planilhas. Sabendo da necessidade de profissionalizar a gestão de negócios em várias áreas, foram criados os ERPs (Enterprise Resource Planning ou Planejamento de recursos da Empresa).  

Os primeiros sistemas do mercado foram feitos para atender a maioria das empresas. Mas o tempo mostrou a necessidade de especialização. Isso porque, muitas vezes, essas ferramentas robustas não estavam preparadas para atender negócios que lidam com tarefas como o orçamento da construção civil.

Já parou para pensar que desse jeito, mesmo com um sistema robusto, algumas informações do orçamento ficariam nas planilhas? Afinal a tabela SINAPI não viria no banco de dados de um ERP genérico. Mas ela é essencial para o oferecimento de um orçamento assertivo, que combina rápida entrega ao cliente e segurança financeira para a construtora.

Pois é essa a função de um ERP especializado: suprir necessidades do nicho para o qual foi feito!

Um sistema como esse pode ajudar você a conquistar mais controle financeiro, mesmo sem a possibilidade de contar com um setor de controladoria. Seria possível gerar relatórios como o previsto e o realizado de cada projeto, sempre que necessário.

Quer saber mais sobre esse sistema, quais são as características de um ERP completo, como implementar e usar na sua construtora? Continue a leitura!

O que é ERP para construção civil?

Um ERP comum é capaz de registrar informações de todas as instâncias da empresa: produtos, clientes, fornecedores, funcionários, compras, pagamentos e outras atividades. Trata-se, portanto, de um sistema de gestão que integra todas as áreas.

E o que acontece quando você não tem um determinado setor no organograma?

A sua construtora é PME (Pequena e Média Empresa) provavelmente conta com uma equipe mais enxuta e adequada às operações. O que, além de sensato, é algo que os ERPs mais genéricos acabam não considerando, já que contam com funcionalidades para integrar o setor de gestão de pessoas, por exemplo.

Por isso é tão importante considerar um ERP especializado. Ele deve oferecer todo o controle administrativo e financeiro da empresa. E, para lidar com os projetos de construção civil, precisa ir além do fluxo de caixa e da reunião de documentos para gerar impostos ou gerir as contas a pagar e a receber.

Mas quais seriam, então, as funcionalidades de um ERP para a construção civil?

Características de um ERP completo para a construtora

Existem algumas funcionalidades que destacam um ERP especializado em gerenciar projetos de construção. Primeiramente, esse sistema deve ser desenvolvido a partir de módulos. Estes, nada mais são, do que interfaces por meio das quais você insere ou exporta informações.

Mas se engana, quem pensa que o ERP deve somente gerenciar o administrativo e o operacional. Nas construtoras PMEs é preciso que essa ferramenta traga diferencial para os processos, agregando funções de relacionamento com o consumidor e com os fornecedores.

É como se você não precisasse de mais nenhum sistema para operar fora das planilhas!

Sabe aquela velha tarefa de copiar modelo de planilha para oferecer um orçamento na construção civil? O sistema acaba com essas e outras repetições ao contar com módulos como estes:

  • Relacionamento com cliente
  • Cadastro de obras
  • Gestão de orçamento
  • Gerenciamento de fornecedores
  • Compras e cotações
  • Gestão Financeira
  • Apropriação
  • Relatórios

Essas funcionalidades permitem administrar a empresa de um só lugar. Considerando que esse negócio é uma construtora, inserir informações separar por projeto e em diferentes centros de custos, ajuda a manter a saúde financeira. Assim, você não mistura o lucro de uma obra ao de outra.

Compreende o que faz um ERP em uma construtora? Agora saiba como adotar um no seu negócio.

3 passos para implementar o sistema de gestão ideal

Agora que você já sabe quais planilhas substituir, entenda que a adoção de um sistema de gestão envolve três principais passos:

1 – Identificar desafios: não saber se terá lucro ao final do projeto de construção; esquecer de pagar contas, mesmo tendo dinheiro em caixa; misturar finanças da empresa às da construtora; não conseguir entregar o orçamento da construção civil de forma ágil e garantindo a margem de lucro.

2 – Avaliar sistemas: verificar se os desafios exemplificados são atendidos pelos módulos dos ERPs que você decidir avaliar. Muitas empresas oferecem testes temporariamente gratuitos. Assim você experimenta antes de adotar o sistema na construtora.

3 – Planejar a implementação: depois de testar algumas soluções, programe-se e decida como irá transferir as informações das planilhas para o sistema. Avalie se vale colocar todos os projetos no ERP ou se vai apenas usá-lo a partir dos novos projetos. O ideal, é conservar todas as informações do negócio no novo software.

Mas atenção! Sabia que tem ERP Fake por aí?

Cuidado com os ERPs que não operam na nuvem

Os ERPs estão há muito tempo no mercado. No passado, você compraria um CD e instalaria o sistema no computador. Hoje, o ideal, é nem precisar da instalação para o ter o sistema rodando.

Mas como é possível?

Simples: na nuvem, as aplicações não precisam ser instaladas e podem ser acessadas de vários dispositivos.

Acontece que, alguns ERPs, buscam se adaptar a essa tendência e oferecem apenas parte de seus módulos na nuvem. O que dificulta o acesso às informações diretamente do canteiro de obras, por meio do tablet ou do celular.

Estar no canteiro e registrar as necessidades de compra é um privilégio que você só tem se o ERP estiver na nuvem. O mesmo ocorre com funcionalidades que podem encantar com o cliente. Eis o caso do diário de obra, cheio de imagens e comentários a respeito do andamento de cada fase do projeto de construção.

Um ERP da construção civil ainda será capaz de operacionalizar o mapa de cotação a partir das necessidades de insumo de cada projeto. Ou seja, esqueça a tarefa chata de mandar e-mail para três fornecedores com os itens desejados. O sistema faz isso por você, compara as respostas e ainda mapeia a melhor forma de comprar os insumos.

Você sabe que um fornecedor tem melhor preço no cimento. Mas se for comprar nele argamassa e rejunte, vai perder a vantagem. Por isso, um orçamento complementa o outro no mapa de cotação.

Entende como um ERP facilita sua vida? Então fique ligado no Blog Obra Prima para mais dicas e informações sobre o mundo da construção civil.

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